quinta-feira, 16 de julho de 2009

Chuvas

Trovejava o céu acima das suas cabeças, despejavam-se as nuvens sobre as suas frontes, caía o desespero sobre os seus corpos, o cansaço abatia-se sobre as suas mentes. Haviam sido dias, semanas de luta constante, uma luta descomunal de constante reconstrução e destruição. E nenhum dos dois cederia. Acabaria primeiro o tempo antes de um deles cair, findaria o espaço antes de um deles desistir. Entre os dois apenas o vazio, a distância de uma luta travada. Pedaços de dor encontravam lugares nos seus corações, lugares de dor albergavam pedaços de luz.

Mas a luta havia findado e a única coisa que agora lutava eram os seus olhos, as suas vontades.

Viraram costas um para o outro e seguiram o seu caminho. E agora não era apenas o céu que chovia. Não era só o céu que bradava.

3 comentários:

Salomé Gonçalves disse...

Isso aconteceu na noite passada. Acredita! :O

M disse...

*.*

Anônimo disse...

Onde chovia mais?